segunda-feira, 14 de abril de 2014

Bioshock Infinite preview analysis: Beware when time-travelling

[SPOILERS ALL OVER]

Então, depois de quase 2 meses, zerei Bioshock Infinite. A jogabilidade é incrível, a narrativa e a progressão de jogo prendem o jogador por horas muito além do planejado durante uma sessão mas... Bom, quando terminei ontem, fiquei matutando sobre o final e tirei algumas conclusões enquanto jogava o início de Burial at Sea, esperando que até o fim do DLC, eu tenha mais respostas.

Entretanto, hoje estava pensando sobre minhas próprias conclusões e encontrei um furo GROTESCO: Na minha cabeça, a dívida que Booker DeWitt deve pagar é o fato de ter entregue sua filha Anna aos Lutece, que por sua vez, a entregam à Zachary Comstock. Anna é rebatizada de Elizabeth, trancada na torre e por algum motivo não explicado, consegue abrir Tears - provavelmente devido à experiências com a "contraption" dos Lutece, sendo que fica bem claro no final, na cena aonde Booker tenta evitar que os Lutece entreguem Anna à Comstock que a contraption pode abrir Tears por conta própria (algo já indicado nos Voxophones com mensagens da Roselinda espalhado ao longo do jogo). Até aí, tudo bem. CONTUDO, quando Booker resolve que deve "smother that son of a bitch on the crib", sendo que ele existe em milhões de universos paralelos, e a "Elizabeth Emsemble" o afogam no lago de batismo, ficando claro que Booker de fato é Comstock, (e o jogador solta um "NIGGA WAT?!") e que o frágil scriptwriting quando se trata de universos paralelos e viagens no tempo começa a romper.

Pra que isso faça algum sentido, concluí que o Comstock velho, que ergueu Columbia devia ser de algum universo paralelo ao de Booker, e obviamente, voltado no tempo para tal. CONTUDO, tanto a viagem entre universos paralelos quanto a viagem no tempo só são possíveis DEPOIS que os Lutece desenvolvem a tecnologia, algo que só aconteceu DENTRO DE COLUMBIA. Isso não é self-causality, o erro mais comum quando se trata de viagens no tempo, isso é shitty writing.

Ok. Esta é MINHA TEORIA e eu posso estar totalmente enganado. Estou ignorando completamente a cena pós-créditos, aonde a Eliz-- Anna não está no berço, não peguei todos os Voxophones e antes de terminar Burial at Sea, não vou atrás de videos, fóruns e wikis pra ver que conclusão a fanbase chegou.

Dito isto, não acho que o jogo mereça ser tão desmoralizado quanto certas pessoas (né Diego) o fazem. O diálogo é sólido, voice acting top-notch, jogabilidade é fantástica e Columbia é eye-candy all across the board... Só estou com este empasse na minha teoria, e nem tenho todos os fatos pra fechar um uma linha de raciocínio completa.

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